Trens de Alta Velocidade e a Mobilidade

Até o ano de 2020, estima-se que 5 bilhões de pessoas estarão concentradas nas áreas urbanas do planeta. Para conseguir acomodar uma quantidade tão grande de habitantes nas principais cidades, é preciso repensar e planejar essas áreas, tornando a cidade mais inteligente e organizada.

Na reestruturação das cidades, a tecnologia e a busca pela sustentabilidade representam papéis fundamentais. Mas será que internet gratuita e painéis solares são o suficiente para tornar inteligente uma metrópole onde vivem milhões de pessoas? 



Imagine São Paulo, que hoje tem 11 milhões de habitantes, dentro de 8 anos. A cidade poderá abrigar até 20 milhões de pessoas, mas se o trânsito já é caótico hoje, ele ficará impraticável. Afinal, é impossível que qualquer cidade comporte em suas ruas milhões de carros – principalmente em horários de pico. Assim, é importante explorar as possibilidades do transporte público e do compartilhamento de veículos.

As cidades inteligentes precisarão incentivar o uso do transporte coletivo a partir de soluções ágeis e completas de metrôs e trens de alta velocidade.  Além de poderem transportar várias pessoas ao mesmo tempo, estes veículos têm um impacto ambiental reduzido e, por operarem em linhas próprias, conseguem trabalhar com pontualidade.

Ainda no foco sustentável, as cidades inteligentes devem investir nas bicicletas. Sistemas de aluguel digitais, em que é possível alugar uma unidade em um canto da cidade e devolvê-la a quilômetro de distância, já existem em algumas cidades e devem se popularizar. E, por fim, pensar em ciclovias melhores, que integrem o trânsito de automóveis e bicicletas sem trazer riscos para qualquer uma das partes também é uma ação fundamental. Fonte: Reprodução/AFP

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