Governo português anuncia novo plano de investimentos no setor ferroviário - EUR 2,7 bilhões
O Governo português anunciou novo plano de investimentos no setor ferroviário. Preveem-se investimentos de EUR 2,7 bilhões, grande parte dos quais captados junto a fundos europeus. Os Projetos priorizam a modernização da malha existente e adequação para transporte mais eficaz de mercadorias.
No último dia 12, o Ministro do Planejamento e das Infraestruturas de Portugal, Pedro Marques, anunciou o plano de investimentos na rede ferroviária portuguesa para os próximos seis anos. Serão seguidas, em linhas gerais, as diretrizes do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI), aprovado na legislatura anterior.
O Plano prevê investimentos da ordem de EUR 2,7 bilhões, 95% dos quais provenientes de fundos comunitários (Horizonte 2020, Connecting European Facilities, CEF e Plano Juncker). No total, serão contemplados 1.200 km de ferrovias, ao longo dos próximos seis anos.
São os seguintes os projetos considerados prioritários para o Governo, no âmbito do plano de investimentos:
- Modernização e ampliação do Corredor internacional Norte (conexão entre os portos de Aveiro e Leixões a Salamanca, na Espanha): investimento de EUR 691 milhões, concursos para as obras previstos para abril e setembro próximos;
- Modernização e ampliação do Corredor Internacional Sul (conexão entre dos portos de Sines, Setubal e Lisboa a Caia, na Espanha): investimento de EUR 626 milhões, concursos para as obras previstos para março, abril e dezembro próximos. Estima-se que haja redução de 1,5 horas no trajeto Sines-Caia após a conclusão dos trabalhos no Corredor.
- Modernização da linha Norte: EUR 315,8 milhões; e
- Modernização da linha do Minho: EUR 83,2 milhões.
A prioridade do Governo são os corredores de transporte de mercadorias. Muitas das obras de modernização previstas se destinariam a adaptar as linhas férreas ao trânsito de composições de 750 metros (hoje, a maioria comporta apenas 400 metros).
No que se refere aos Corredores Internacionais Norte e Sul, as principais artérias de transporte de bens, estima-se que a capacidade seja duplicada, gerando ganhos superiores a EUR 4 milhões anuais à Infraestruturas de Portugal (IP), responsável pela malha ferroviária do país. Prevê-se, também a geração de cerca de 6.500 postos de trabalho por ano na execução das obras. Fonte: Ministério das Relações Exteriores/Foto: Silvério Borges
No último dia 12, o Ministro do Planejamento e das Infraestruturas de Portugal, Pedro Marques, anunciou o plano de investimentos na rede ferroviária portuguesa para os próximos seis anos. Serão seguidas, em linhas gerais, as diretrizes do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI), aprovado na legislatura anterior.
O Plano prevê investimentos da ordem de EUR 2,7 bilhões, 95% dos quais provenientes de fundos comunitários (Horizonte 2020, Connecting European Facilities, CEF e Plano Juncker). No total, serão contemplados 1.200 km de ferrovias, ao longo dos próximos seis anos.
São os seguintes os projetos considerados prioritários para o Governo, no âmbito do plano de investimentos:
- Modernização e ampliação do Corredor internacional Norte (conexão entre os portos de Aveiro e Leixões a Salamanca, na Espanha): investimento de EUR 691 milhões, concursos para as obras previstos para abril e setembro próximos;
- Modernização e ampliação do Corredor Internacional Sul (conexão entre dos portos de Sines, Setubal e Lisboa a Caia, na Espanha): investimento de EUR 626 milhões, concursos para as obras previstos para março, abril e dezembro próximos. Estima-se que haja redução de 1,5 horas no trajeto Sines-Caia após a conclusão dos trabalhos no Corredor.
- Modernização da linha Norte: EUR 315,8 milhões; e
- Modernização da linha do Minho: EUR 83,2 milhões.
A prioridade do Governo são os corredores de transporte de mercadorias. Muitas das obras de modernização previstas se destinariam a adaptar as linhas férreas ao trânsito de composições de 750 metros (hoje, a maioria comporta apenas 400 metros).
No que se refere aos Corredores Internacionais Norte e Sul, as principais artérias de transporte de bens, estima-se que a capacidade seja duplicada, gerando ganhos superiores a EUR 4 milhões anuais à Infraestruturas de Portugal (IP), responsável pela malha ferroviária do país. Prevê-se, também a geração de cerca de 6.500 postos de trabalho por ano na execução das obras. Fonte: Ministério das Relações Exteriores/Foto: Silvério Borges