Trem de Alta Velocidade impacta lucros de companhias aéreas da China
Chegou embarcou no trem, já os aviões, longas filas de espera, atrasos, checar bagagens etc. A troca não se deu pelo dinheiro. A viagem de três horas e meia pela linha de alta velocidade entre Changsha, na região central da China, e Shenzhen, no sul, nunca atrasa e permite chamadas telefônicas, ao contrário do avião, disse ela. “Agora que temos o trem-bala, quem irá pegar avião?”, disse Liu, 50, que é dona de uma empresa de investimento em propriedades e viaja de oito a dez vezes por ano entre essas cidades. Passageiros frequentes como Liu migrando para o trem de alta velocidade são um obstáculo para os ganhos das companhias aéreas chinesas, já confrontadas por tarifas mais baixas e sobrecapacidade. Os viajantes da China, onde um quarto das decolagens atrasa, também estão escolhendo o trem-bala após a abertura de uma nova linha entre Pequim, no norte, e Guangzhou, no sul, que conecta 28 cidades pelo caminho. “O que realmente está matando as companhias aéreas são os a