
A companhia, que se considera a líder mundial nesse segmento, integra um dos consórcios que disputarão a licitação. Ela entra no negócio com o fornecimento do trem e com a gestão do sistema de transporte e passageiros. Ao lado dela estão as também japonesas Mitsui, Toshiba e Mitsubishi Heavy Industries.
O projeto é uma das apostas da empresa para colocar em prática um ambicioso plano de expansão no País: até 2015, ela pretende quadruplicar o faturamento no Brasil para US$ 1,5 bilhão.
O diretor-presidente da Hitachi no Brasil, Toshiro Iwayama, diz que a empresa já conversa com o governo sobre o trem-bala há três anos. "Eu praticamente tenho um passe para ir a Brasília." A empresa aguarda o edital para avaliar os detalhes do projeto, mas já vê que há "coisinhas" a serem consertadas. O retorno financeiro prometido, por enquanto, não parece ser alto.
A Hitachi já faz a gestão de sistemas de transporte e passageiros no Japão e no Reino Unido. No Brasil, a empresa tem trens em São Paulo (CPTM), Porto Alegre e no Rio. Os japoneses também se prepararam para participar da licitação da Linha 18 do Metrô de São Paulo, prevista para o mês que vem. Fonte: O Estado de S. Paulo